Este perfil vale para o Ferro De Bog Blog e para O Caramelo Azul

Minha foto
Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

segunda-feira, 7 de março de 2011

OLHA A MANGUEIRA AÍ, GENTE!

Desfilar pela Mangueira, não tem  que ter, necessariamente, qualquer conexão, direta ou indireta, com o domingo ou com a segunda-feira de carnaval


Desfilar pela Mangueira é algo muito maior do que o carnaval; do que o carnaval multiplexado pela HBO; ou do que qualquer teoria quântica, que beire, além do inusitado, o sobrenatural.


Desfilar pela Mangueira envolve vidas passadas, outras vidas, vidas presentes no presente, e quiçá - não confundir com cuíca - vidas ausentes no futuro.


Desfilar pela Mangueira é como jogar pelo Flamengo e ter o privilégio de - mesmo sendo o cara mais honesto, ético e escrupuloso do mundo - fazer um gol, com a mão, aos 56' do segundo tempo e vencer um hexacampeonato nacional, em cima da Seleção Brasileira ou da Seleção do Arco-Iris.


Desfilar pela Mangueira é comprovar o que todo mundo já sabe, mas reluta em acreditar: que o melhor sempre vence, mesmo que não vença.


Enfim, eu não desfilei pela Mangueira nesse ano, nem no ano passado, nem em 2009, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... mas sou Flamengo, Mangueira e São Jorge,


E.... "Olha a Mangueira aí, gente!"

Por falar em "Olha a Mangueira aí, gente!", esse grito de paz e amor - que também atende pelo nome de Grito de Guerra - lembra-me muito a história do bêbado, que estava, abrigado da chuva fina, embaixo de uma marquize, quietinho, encostado na pilastra que segurava o sobrado de 3 andares, na mais esburacada e velha rua de uma daquelas 369 cidades históricas das Minas Gerais, vendo a procissão de Nossa Senhora De Um Lugar Desses, da Europa, provavelmente em Portugal, passar, com suas alas de fiéis.

Do nada, em meio a cantoria, o bêbado largou o grito: "Olha a Mangueira aí, gente!".

Os olhares, com o ódio apostólico da Inquisição, se voltaram contra ele, enquanto a imagem da santa se espatifava no chão, depois de chocar-se violentamente contra a galhada de uma frondosa mangueira.

Eu avisei...

Um comentário:

  1. Não pergunta como cheguei aqui, nem eu sei, fui clicando e clicando e te achei.Saudades, saudades, saudades, saudades, saudades, saudades...nem sabia que sentia, comecei a te ler e a saudade baixou forte, muito forte, montes de saudades de montes de conversas.Não desconversa e aparece...aliás, porque sumiu ? Beijo.

    ResponderExcluir

Passaram por aqui, desde 14/12/08.