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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

sábado, 27 de setembro de 2008

A GENTE É MESMO O QUE É

Sou falso, mentiroso, mau caráter, galinha, - bandido não, nunca fui nem confundido com um - mas, interesseiro, dissimulado, o que mais? Sei lá. Fui chamado de burro por um irmão marista, de vagabundo por um outro, enfim, a gente não consegue mesmo agradar a todo mundo, sempre.

Faz parte de se estar vivo, o julgamento, seja pré ou pós, mas não importa. A gente é mesmo o que é e um pouquinho, o que herda dos pais.

De tudo que sou - ou que acham que sou - sou uma coisa que ninguém acha: humano.

Há vezes em que a gente faz tudo certo, estuda, revisa, vai pra prova e erra tudo. Não dá pra entender.

Mas ainda bem que existe a contrapartida e ela vive, como o diabo, nos detalhes. A contrapartida acontece exatamente quando a gente faz tudo errado e é falso, mentiroso, mau caráter, galinha, - bandido não, nunca fui nem serei - mas, interesseiro, dissimulado... e dá tudo certo.

A contrapartida é mais ou menos como a lei da compensação que justifica o fato de que quem tem uma perna mais curta, ter a outra mais comprida, pra compensar o defeito.

Acho que a vida é feita de dois: dois lados que se alternam e que se revezam sem conviverem entre si, a não ser no ponto de equilíbrio.

Hoje não estou nem de um lado nem de outro. Estou de fora, como mero observador dos fatos que me contemplam os opostos diametrais.

Visto como tudo isso, ironicamente, num dos momentos em que não sou nada disso. Até porque a gente nunca é o que os outros pensam ou julgam e sim o que a gente sente lá dentro, lá no fundo.

Estou calmo e tranqüilo, relembrando o que minha mãe me ensinou quando ainda era criança: a jamais me defender de uma acusão injusta.

Claro que o signicado de justiça é tão relativo quanto o de injustiça. Mas, como sempre nos achamos justos e os outros injustos, não vou constituir advogado, não vou arrolar testemunhas, não vou me calar para não produzir provas contra mim. Vou permanecer como estou, com a consciência tranqüila e a certeza de que ser falso, mentiroso, mau caráter, galinha, interesseiro, dissimulado, burro e vagabundo não me caem bem, pelo menos por dolo.

Enfim, a gente é mesmo o que é e um pouquinho do que observa por aí.

Chuva forte!!!

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