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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

AHHHH... PEDE AO "MARCELÃO".


Me peguei, descendo a serra de Petrópolis, a lembrar de como nomes próprios viram bordões populares.

Manda o "Lima"! Isso é coisa do "Souza", daquele amigo íntimo do sobrenatural de "Almeida". Nelson Rodrigues era muito melhor, cronista, acreditem. Genial!

E logo me vieram à cabeça a fantástica "Terezinha", gritada pelo Chacrinha e tão bem cantada pelo Gil. Quem terá sido a Terezinha? Sei lá.

Quem não ouviu, pelo menos, falar da figura máscula do "Ricardão", ou do pobre-coitado do "Zé" ninguém?

O "Chico", por exemplo, hoje meio deixado de lado, teve sua época áurea, antes da pílula anticoncepcional. Já o "Mário" era aquele que fazia suas refeições atrás do armário, enfim...

Eu fui passeando pela memória e encontrei os "Geraldinos", os "Arquibaldos", que não saíam do Macacanã, as "Maria" gasolina e as "Maria" chuteira (por que não Marilda gasolina ou Monica ou Izaura chuteira? Sei lá).

Lembram da mulher que se envaidecia com o seu marido "Oscar"? E daquele papo de bocas de Mathilde? Que papo de boca de mathilde é esse? Quando o meio-campo de um time de futebol toca a bola pros lados, sem imaginação, sem partir pro ataque, pro choque direto, pronto: diz-se que nesse meio-campo só tem "Armandinho". E não é alusão ao árbitro não. É mesmo porque eles armam, armam, mas não produzem. Então, por que não "Armários"?

Foi só fazer a curva e o pensamento desviou o rumo. Lembrei da "Teresa", aquela que até hoje dá fuga a presidiários; da "Maria Chiquinha", que fazia com que as mais lindas meninas ficassem bregas como como as caipiras.

E o "Benedito"? Mas será o Benedito? E eu pergunto: quem é o Benedito?

Hoje incorporei mais um a minha lista de cór... e salteada.

O Marcelão. O Marcelão é aquele cara, tipo moita, que cerca, cerca, cerca, meio mosca de padaria, que sobrevoa, mas não pousa.

É o cara que tá sempre por perto, como o bigode: sempre nas bocas, mas do lado de fora.

O Marcelão é um personagem interessantíssimo, porque ele serve pra gente mandar ele fazer o que a gente já cansou de fazer e não quer fazer mais.

Ele não é como o "Lima", porque a história do "Lima" é outra, mas não menos interessante.

O "Lima" era, segundo uma corrente, um aspone de produtor artístico, que quando alguém não queria ir a um evento muito chato, mandava ele.

Mas há controvérsias.

Uma outra corrente insiste que o "Lima" era um músico de sopro, um trombonista, meia-bomba, que quando a grana do cachê era curta, os músicos diziam: não vou não, manda o "Lima".

Bem, a conversa tá boa, mas agora vou mandar o "Lima" nesse texto.

E, se você precisar de maiores esclarecimentos, pede ao "Marcelão".

Entrei na Linha Laranja e cantei: "O Rio de Janeiro continua sendo... alô alô "Terezinha", aquele abraço.


O SOBRENATURAL DE ALMEIDA
peço licença ao rapaz que deu o depoimento para usá-lo sem qualquer fim lucrativo
caso o aborreça, peça e eu retiro na hora


Um comentário:

  1. Ahhh... Home de Deus!!! (rs)

    Tu é figuraça também e bem que merecia ser condecorado, ou melhor, canonizado como "Serginho", grande bordão popular (rs).

    Serginho das candongas, aquelas que foram e não mais são.
    Serginho do "genial", seja em avaliação, seja em carne e osso.
    Serginho da aglutinação, melhor que muvuca, maior que interatividade.
    Serginho das paixões, intensidades e exageros... Mas sempre verdadeiro: "Eu jamais minto. Eu só falo a verdade!"
    Serginho das aventuras, das possibilidades, das soluções.
    Serginho que não empresta simplesmente, mas dá tudo.
    Serginho família, dele e de todo mundo.
    Serginho dos amigos, muitos e antigos, novos e sempre bem vindos.
    Serginho da rigidez, disciplina, do "eu me acho" (rs).
    Serginho que grita, banca, peita e salva situações. Ou... arranja encrencas.
    Serginho das grandes idéias, das opiniões diferentes, dos gostos diferentes, das visões diferentes...
    Serginho do rock e do roll.
    Serginho debochado.
    Serginho homem sensível, com alma de mulher, mas tesão inabalável.
    Serginho da barriga grande, boa para abraçar e deitar em cima.
    Serginho barulhento, que fala mais que a boca.
    Serginho companheiro, brother, comparsa, testemunha, fiel...
    Serginho da coca-cola forever.

    Ahhh! Lembra do Serginho?

    E músicas, textos e bocas vão tremer diante da saudade do cara.

    Se liga, home de Deus!!!

    Amo você, bicho!!! (rs)

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