
Manda o "Lima"! Isso é coisa do "Souza", daquele amigo íntimo do sobrenatural de "Almeida". Nelson Rodrigues era muito melhor, cronista, acreditem. Genial!
E logo me vieram à cabeça a fantástica "Terezinha", gritada pelo Chacrinha e tão bem cantada pelo Gil. Quem terá sido a Terezinha? Sei lá.
Quem não ouviu, pelo menos, falar da figura máscula do "Ricardão", ou do pobre-coitado do "Zé" ninguém?
O "Chico", por exemplo, hoje meio deixado de lado, teve sua época áurea, antes da pílula anticoncepcional. Já o "Mário" era aquele que fazia suas refeições atrás do armário, enfim...
Eu fui passeando pela memória e encontrei os "Geraldinos", os "Arquibaldos", que não saíam do Macacanã, as "Maria" gasolina e as "Maria" chuteira (por que não Marilda gasolina ou Monica ou Izaura chuteira? Sei lá).
Lembram da mulher que se envaidecia com o seu marido "Oscar"? E daquele papo de bocas de Mathilde? Que papo de boca de mathilde é esse? Quando o meio-campo de um time de futebol toca a bola pros lados, sem imaginação, sem partir pro ataque, pro choque direto, pronto: diz-se que nesse meio-campo só tem "Armandinho". E não é alusão ao árbitro não. É mesmo porque eles armam, armam, mas não produzem. Então, por que não "Armários"?
Foi só fazer a curva e o pensamento desviou o rumo. Lembrei da "Teresa", aquela que até hoje dá fuga a presidiários; da "Maria Chiquinha", que fazia com que as mais lindas meninas ficassem bregas como como as caipiras.
E o "Benedito"? Mas será o Benedito? E eu pergunto: quem é o Benedito?
Hoje incorporei mais um a minha lista de cór... e salteada.
O Marcelão. O Marcelão é aquele cara, tipo moita, que cerca, cerca, cerca, meio mosca de padaria, que sobrevoa, mas não pousa.
É o cara que tá sempre por perto, como o bigode: sempre nas bocas, mas do lado de fora.
O Marcelão é um personagem interessantíssimo, porque ele serve pra gente mandar ele fazer o que a gente já cansou de fazer e não quer fazer mais.
Ele não é como o "Lima", porque a história do "Lima" é outra, mas não menos interessante.
O "Lima" era, segundo uma corrente, um aspone de produtor artístico, que quando alguém não queria ir a um evento muito chato, mandava ele.
Mas há controvérsias.
Uma outra corrente insiste que o "Lima" era um músico de sopro, um trombonista, meia-bomba, que quando a grana do cachê era curta, os músicos diziam: não vou não, manda o "Lima".
Bem, a conversa tá boa, mas agora vou mandar o "Lima" nesse texto.
E, se você precisar de maiores esclarecimentos, pede ao "Marcelão".
Entrei na Linha Laranja e cantei: "O Rio de Janeiro continua sendo... alô alô "Terezinha", aquele abraço.
E o "Benedito"? Mas será o Benedito? E eu pergunto: quem é o Benedito?
Hoje incorporei mais um a minha lista de cór... e salteada.
O Marcelão. O Marcelão é aquele cara, tipo moita, que cerca, cerca, cerca, meio mosca de padaria, que sobrevoa, mas não pousa.
É o cara que tá sempre por perto, como o bigode: sempre nas bocas, mas do lado de fora.
O Marcelão é um personagem interessantíssimo, porque ele serve pra gente mandar ele fazer o que a gente já cansou de fazer e não quer fazer mais.
Ele não é como o "Lima", porque a história do "Lima" é outra, mas não menos interessante.
O "Lima" era, segundo uma corrente, um aspone de produtor artístico, que quando alguém não queria ir a um evento muito chato, mandava ele.
Mas há controvérsias.
Uma outra corrente insiste que o "Lima" era um músico de sopro, um trombonista, meia-bomba, que quando a grana do cachê era curta, os músicos diziam: não vou não, manda o "Lima".
Bem, a conversa tá boa, mas agora vou mandar o "Lima" nesse texto.
E, se você precisar de maiores esclarecimentos, pede ao "Marcelão".
Entrei na Linha Laranja e cantei: "O Rio de Janeiro continua sendo... alô alô "Terezinha", aquele abraço.
O SOBRENATURAL DE ALMEIDA
peço licença ao rapaz que deu o depoimento para usá-lo sem qualquer fim lucrativo
caso o aborreça, peça e eu retiro na hora
Ahhh... Home de Deus!!! (rs)
ResponderExcluirTu é figuraça também e bem que merecia ser condecorado, ou melhor, canonizado como "Serginho", grande bordão popular (rs).
Serginho das candongas, aquelas que foram e não mais são.
Serginho do "genial", seja em avaliação, seja em carne e osso.
Serginho da aglutinação, melhor que muvuca, maior que interatividade.
Serginho das paixões, intensidades e exageros... Mas sempre verdadeiro: "Eu jamais minto. Eu só falo a verdade!"
Serginho das aventuras, das possibilidades, das soluções.
Serginho que não empresta simplesmente, mas dá tudo.
Serginho família, dele e de todo mundo.
Serginho dos amigos, muitos e antigos, novos e sempre bem vindos.
Serginho da rigidez, disciplina, do "eu me acho" (rs).
Serginho que grita, banca, peita e salva situações. Ou... arranja encrencas.
Serginho das grandes idéias, das opiniões diferentes, dos gostos diferentes, das visões diferentes...
Serginho do rock e do roll.
Serginho debochado.
Serginho homem sensível, com alma de mulher, mas tesão inabalável.
Serginho da barriga grande, boa para abraçar e deitar em cima.
Serginho barulhento, que fala mais que a boca.
Serginho companheiro, brother, comparsa, testemunha, fiel...
Serginho da coca-cola forever.
Ahhh! Lembra do Serginho?
E músicas, textos e bocas vão tremer diante da saudade do cara.
Se liga, home de Deus!!!
Amo você, bicho!!! (rs)