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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

sábado, 29 de maio de 2010

QUEM É?

Meu blog não tem campainha. Além do mais, eu mesmo, na apresentação deixo escancarado que é pra entrar, sem cerimônia e se ajeitar pelos cantos. Pra quem não sabe ainda, tem - ou deveria ter - umas Cocas-Zero geladas e umas pastinhas na geladeira. No armário da cozinha tem uns amendoinzinhos e o guardanapo fica na gaveta. Enfim, open house total.


Não tenho do que reclamar. Sempre que passo por aqui, mesmo que não entre para postar, vejo que tem gente. Sempre tem gente aqui. Bacana isso. Pena que os comentários sejam raríssimos e acabo ficando sem saber quem esteve e até quem está aqui. Por exemplo, agora, tem gente. Gente do Brasil, como posso ver pela bandeirinha. Mas não tenho como dizer "oi, tudo bem, tá gostando?". Paradoxalmente, no meio mais interativo que existe, não consigo saber quem está na minha "casa" ou no meu "sítio", como traduzem os canadenses pensando, com certeza, que a gente fala português de Portugal.


Aproveitei para escrever isso, porque acho que é uma oportunidade para expressar esta frustraçãozinha. Não é algo que me deprima ou que me faça repensar a vida, mas também não chega às raias da superficialidade de mera curiosidade. É, talvez, a velha necessidade de chutar a bola contra o muro.


E, para que não pensem que eu estou querendo elogios aos posts, faço uma proposta: metam o pau. Falem que tá ruim, que estou ficando repetitivo, que o meu estilo, antes interessante, tá gasto e meio prolixo demais ou, ainda, que isso aqui não vai a lugar algum, que eu nunca vou sair deste gheto. Não importa, não me importo mesmo. Só não gosto quando postam anonimamente. Aí, pra mim, fica pior ainda. Afinal de contas, todo mundo tem um nome.


Mas, por favor, não se sinta pressionado. Não é esse o objetivo. Se não quer deixar pegadas, mantenha as luvas e pronto.


Enquanto escrevo este post termino o roteiro de um espetáculo que estou desenvolvendo. E enquanto desenvolvo o roteiro, aproveito e esvazio o iPod. Não é nada não é nada são vinte e uma mil músicas. E haja DVD pra fazer o backup. Mas tá indo.


A idéia é tirar tudo, até a última canção e trocar o setlist por músicas diferentes, o que não é tão simples assim. Lá estou eu, então, a vasculhar a discoteca, incluindo LPs, para ver o que vou ouvir por uns bons tempos. Alguns nomes são cativos. Não vivo sem eles e então o jeito é procurar os singles mais obscuros. Mas como encontrar algo obscuro na obra do Dylan, por exemplo?


Também não dá pra deixar o Arnaldo Dias de fora. É complicado.


Bom, vou comer alguma coisa coisa, tomar um banho gostoso, descansar um pouco pra encarar o Mengão dilacerado, no Maraca. Depois vou para a casa da Chris, porque amanhã tenho almoço marcado com o Celso.


E quer saber de uma coisa? Eu gosto mesmo é de música, do show-biz, das estruturas que sustentam os espetáculos, das mesas e dos computadores que gravam canções. eu gosto mesmo é compor, escrever, produzir e mixar. Isso é que me move e não o marketing ou a propaganda.


Claro que por trás de tudo que crio estão os mais letais conceitos de marketing, afinal de contas, não dá pra jogar no lixo o resultado de vinte e cinco anos de agências de publicidade. Mas eu gosto mesmo desse movimento que faz a arte ganhar a forma de muitas mídias.


E, seja lá você quem for, aqui e agora, eu adoraria mencionar o nome neste post. Até porque ele foi escrito por sua causa.


Deixo o meu abraço e vou.

Um comentário:

  1. Fala Sérgio!

    Pelo jeito vou ter que ser eu.... também sofro da mesma frustração!É que a turma não gosta(ou não sabe) escrever!
    Mas o que me chamou atenção neste seu post foi aquele monte de controles remotos dentro da gaveta! Cara, você já ouviu falar em Controle Remoto Inteligente, touchscreen com visor de LCD de 9"?
    Sei de um lugar que vende uns porretas!
    Um abraço e... apareça no meu blog!
    Josias

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