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Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

ESCREVEU, LEU, O PAU COMEU.

Cada palavra tem seu próprio significado. Mesmo que suscite interpretações diferentes, no âmago, no cerne, cada uma tem seu significado exclusivo e o carrega, como gene etimológico, em seu DNA.

As palavras são signos de um código de expressão. Não são mais do que isso. Portanto, o que se escreve se deveria ler como foi escrito e não como se interpreta.

A interpretação das palavras faz parte da imaginação de quem as lê. Das emoções liberadas e das bloqueadas pelo inconsciente de cada um.

Um texto é, por isso, ao mesmo tempo, codificador e decodificador de uma transmissão de pensamentos, entre o escritor e seu leitor.

Não há, seguindo-se esta linha de raciocínio, nenhuma outra forma de explicar uma interpretação acertada ou errada acerca de um texto qualquer. Como este, por exemplo.

Quando duas pessoas escrevem e quando duas pessoas lêem o que foi escrito, cada uma delas tem a imaginária liberdade de interpretação. Mas nenhuma delas tem o direito de julgar-se capaz de reescrever mentalmente o que já está escrito.

A interpretação de qualquer texto pode gerar ódios ou idolatrias; adesões ou repúdios; amor ou indiferença.

Mas nenhum destes sentimentos, nenhuma destas ações está necessariamente contida no texto escrito.

São meros equívocos - tanto para o bem quanto para o mal -, que não ajudam em nada, mas prejudicam o que se costumou chamar de diálogo.

A cada dia mais, nós internautas, escritores, letristas, atletas das salas de chats e dos MSNs da vida estamos condenados a esse tipo de injustiça inconsciente.

O de ser mal interpretados em relação ao que se pensou, mas não se disse.

Apenas se escreveu.

Tequila evaporada, sim, por que não?

E chuva muito forte!

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