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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

segunda-feira, 4 de maio de 2009


OU NÃO




Sempre rola aquele papo de tempo de plantar e tempo de colher.

Sei lá. Será?

Vejo tanto o contrário por aí.

Eu mesmo posso me declarar um avesso da premissa. Também não é regra, claro. Se não vejo tanto o plantar de quem tanto colhe, também não seria justo dizer que a colheita é certa para quem não planta.

O fato não está num nem no outro, mas no acaso. E aí, a mesma coisa.

Sempre rola aquele papo de acaso não existe, nada é por acaso.

É? Ou não é?

Depende do caso.

Não sei. Acho que existe acaso, posto que não me acho Deus. Feito gente, dou os ombros e me lanço ao escuro como se estivesse claro. Não fujo do medo. Essa, quem sabe, é a minha grande virtude.

Quando só há dois correndo, quem chega em segundo é o último. E isso vale muito quando se quer ganhar sempre. Hoje, faz tempo já, morreu Ayrton Senna. Morreu por acaso? Acho que não. Tudo tem seu dia certo de acontecer. E o dia certo é qualquer dia, no dia que acontece.

Brincar de Deus prevendo o futuro é como deitar-se numa cama de pregos sem querer criar fama de faquir.

Como dizem por aí, ajoelhou, tem que rezar.

Será? Acho que não.

Mas, se achar é achismo e achismo carece de consistência, o que fazer com o plantar e com o colher?

Afinal de contas, se quem tudo quer tudo perde, plantar pode significar perder. E olhando para o lado, de frente pra trás, posso afirmar que hoje passo o bastão.

Que colha o que não planta.

Pois dele também será o reino dos seus.

Ou não.


LIVRO DO ECLESIASTES
Capítulo 3 (parte)
1 Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: 2 tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; 3 tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; 4 tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; 5 tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. 6 Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; 7 tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; 8 tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz.

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