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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

sábado, 25 de abril de 2009

RAIO DE LUZ!


Vivi, hoje, uma das mais fascinantes experiências da minha vida.

Dormi pouco e fui acordado pelo telefone. Um convite inusitado para ir almoçar em um lugar paradisíaco.

- "Onde?"

- "Surpresa".

Odeio surpresas. Surpresas são sempre, no mínimo, surpresas. E surpresas nem sempre são agradáveis.

A morte da minha mãe foi uma notícia que recebi de surpresa. O 11 de setembro foi uma surpresa. Definitivamente, eu e as surpresas, em geral, não nos damos bem. Mas fui.

Topei pela qualidade do caráter da companhia. O dia estava bonito, pra quem gosta de céus azuis, claro, e lá fui eu de encontro a tal da surpresa.

BR-040, caminho de Itaipava, logo depois da Quinta do Lago pegamos um retorno, até a entrada de Araras.

O caminho me era familiar. Certo dia uma namorada me levou pra conhecer Araras e disse que era uma gracinha, mas que lá, assim como em Petrópolis, tudo "mica", porque ninguém prestigia.

Seguimos a estrada até o final e lá estava a deliciosa Pousada das Araras, com sua mata, seus jardins, a Maria Comprida pertinho, o mesmo zelo, a mesma atenção.

O almoço era um reencontro. Foi uma agradabilíssima surpresa, mas como eu sempre digo e como toda surpresa é traiçoeira, um profundo sentimento nostálgico tomou conta de mim e me fez sair por ali, sozinho, olhando os chalés, os caminhos, lembrando da cenas no rio, na mata próxima à piscina. Não foi tristeza nem saudade. Foi mesmo nostalgia.

Saímos de lá por volta das seis da tarde e o céu carregava um monte de deliciosos impropérios pra descarregar sobre a gente.

Começaram a chover maciços pedregulhos de gelo e uma rajada de vento (de surpresa!) quase tomba o "utilitário". Segurei o bicho como se fosse um cavalo selvagem e evitei a vala, mas em seguida (Surprise, Xangai!) um raio lindo, violeta, vinho, grená, dourado, azul, prata, amarelo e um pouco verde também explodiu ali, na nossa frente, como se Deus tivesse vindo pra dizer: "Parô, parô, parô. Chega!"

Pensei na hora. Perdi o show da França, na Lagoa, por causa da chuva e agora tenho um espetáculo desses com crachá de "Private".

Great job!

Passado o susto, mas não o êxtase, cá estou a escrever esse quase diário.

E, de tudo isso ficou a certeza de que a gente só pode mesmo planejar o presente e executar o futuro, porque como dizia a Rádio-Relógio Federal, "cada minuto que passa é um milagre que não se repete". E o que passou, passou.

Galeria Silvestre, a galeria da luz. Ao terceiro sinal...

Chuva Forte! Tequila Evaporada!

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