
E "O Silêncio dos Amantes" permanece, tanto no talento quanto na beleza expressiva de Giselle. Quem mais se habilita a permanecer incólume diante de "O Silêncio dos Amantes" e do silêncio dos amantes? Quem? Quem? Quem?
"Mande um abraço pra velha... diga pra ela se cuidar". (OM)
Paulo Cesar Pinheiro escreveu um dia, em plena ditadura militar:
"você corta um verso, eu escrevo outro, você me prende vivo, eu escapo morto, e de repente, olha eu aí de novo..."
Esse jogo é interessante: até onde, hoje, vai o limite imposto pela censura aos veículos de comunicação de massa?
Será até o limite institucional?
Pode ser.
Pode ser.
Será até o limite constitucional?
Pode ser.
Será até o limite jurisdicional?
Pode ser.
Ou será que o limite é de ORDEM: pessoal?
Pode ser.
David Nasser, velha raposa marron, jornalista de O Cruzeiro e de outros "meios" de comunicação, só escreveu duas coisas que prestassem:
a letra de "Manias", ao lado do famigerado Flávio Cavalcanti;
e um artigo, no dia seguinte a um outro censurado, que lhe custou as duas mãos fraturadas a golpes de martelo:
"Coitados, eles acham que jornalistas escrevem com as mãos".
O maior crime que se pode acometer sobre o amor é a paixão. Porque a paixão corrompe e estupra qualquer sentimento puro e indivísivel.
Só o amor - sexualmente profano - constrói.
Estava escrito na portaria: em caso de incêndio, use as escadas. E se o incêndio for nas escadas, devemos usar o elevador?
Cartas para a Redação.
Me pediram que eu escrevesse uma coluna em uma revista. Tentei, mas descobri que não posso escrever em revistas de ninguém. Nem nas minhas. Sou incoerente demais para escrever numa coluna só. Tsic. Tsic. Tsic.
A lógica abstrata do absurdo lacônico é mais sã do que a mais pura das tequilas evaporadas. (SV e FF)
"Um mero mortal como eu
merece azular em paz
merece mais: apogeu e morte, sim.
Decadência, não: jamais.
Um mero mortal como eu
com ships nas laterais
com estrela de xerife no peito
e cacife pra muito mais
requer curso de basileu
diploma de ferrabras
broche de camafeu
escudos anti-banais
cerimônia de matrimônio
feromônio, carisma e mais
o mais puro vapor da tequila
chuva bem forte e cartaz
Um mero mortal como eu
pode ser teu "Absinto"
pode ser o tudo e o nada
quem sabe, o teu próprio instinto...
ou uma Inteligência Rara".
O Silêncio Dos Amantes
Pode ser.
Será até o limite jurisdicional?
Pode ser.
Ou será que o limite é de ORDEM: pessoal?
Pode ser.
David Nasser, velha raposa marron, jornalista de O Cruzeiro e de outros "meios" de comunicação, só escreveu duas coisas que prestassem:
a letra de "Manias", ao lado do famigerado Flávio Cavalcanti;
e um artigo, no dia seguinte a um outro censurado, que lhe custou as duas mãos fraturadas a golpes de martelo:
"Coitados, eles acham que jornalistas escrevem com as mãos".
O maior crime que se pode acometer sobre o amor é a paixão. Porque a paixão corrompe e estupra qualquer sentimento puro e indivísivel.
Só o amor - sexualmente profano - constrói.
Estava escrito na portaria: em caso de incêndio, use as escadas. E se o incêndio for nas escadas, devemos usar o elevador?
Cartas para a Redação.
Me pediram que eu escrevesse uma coluna em uma revista. Tentei, mas descobri que não posso escrever em revistas de ninguém. Nem nas minhas. Sou incoerente demais para escrever numa coluna só. Tsic. Tsic. Tsic.
A lógica abstrata do absurdo lacônico é mais sã do que a mais pura das tequilas evaporadas. (SV e FF)
"Um mero mortal como eu
merece azular em paz
merece mais: apogeu e morte, sim.
Decadência, não: jamais.
Um mero mortal como eu
com ships nas laterais
com estrela de xerife no peito
e cacife pra muito mais
requer curso de basileu
diploma de ferrabras
broche de camafeu
escudos anti-banais
cerimônia de matrimônio
feromônio, carisma e mais
o mais puro vapor da tequila
chuva bem forte e cartaz
Um mero mortal como eu
pode ser teu "Absinto"
pode ser o tudo e o nada
quem sabe, o teu próprio instinto...
ou uma Inteligência Rara".
O Silêncio Dos Amantes
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