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Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

domingo, 14 de setembro de 2008

UM VOTO DE PESAR

Sou obrigado a votar. Ou, pelo menos, a ir votar. Ou, caso não vá, a justificar o porque de não ter ido.

Ok, vamos lá.

Mas, pra fazer o que, se não tenho candidatos? Até poderia votar no Gabeira, pela idoneidade moral e pela honestidade simbólica, mas não vou.

Não, não podem me processar por eu estar citando um candidato aqui no meu perfil.

Mas, é claro, amanhã ou depois, quem sabe?, eu tenha que ir até "a sede" da Internet para explicar ao "presidente da Rede" o porque de eu ter escrito aqui o nome do Gabeira.

País estranho esse meu. Mundo estranho esse nosso. Eu sou obrigado a votar, porque sabem que se eu não for obrigado, não vou.

Eu não vou e um monte de gente que se diz politizada também não iria.

A política é a cara do Brasil. Não existe no mundo país mais politizado e politicamente coreto do que o Brasil. Todo mundo tem candidato, todo mundo sabe em quem vai votar, mas poucos se lembram em quem votaram na última vez.

Comprar, vender ou trocar votos faz parte da cultura nacional, assim como a corrupção e a farsa no judiciário. Vivemos esta farsa cotidianamente, porque este é o país das farsas institucionais.

Eu votaria no Gabeira, sim, eu votaria, mas somente se ele pudesse desrespeitar os poderes horizontais e independentes que neutralizam qualquer atitude pró nação. O povo brasileiro está sozinho e acéfalo, comandado por milhares de bandidos e bandoleiros - como disse o presidente do supremo.

E assim, como lobo não come lobo, Fla x Flu é na rádio Globo.

Não vou votar em ninguém nem perder o meu tempo indo até lá.

No próximo dia 5, aniversário do meu pai, com certeza, vou estar em trânsito. Vou sair por aí, brincando de esconde-esconde com a justiça eleitoral.

Um país que não respeita seus nacionais não merece respeito nem consideração. E essa besteira de que é errando que a gente aprende e aperfeiçoa a democracia já vai longe.

O nosso único futuro possível é a desobediência civil. Mas quem se atreveria?

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