
A Lei de Murphy não é casual. É circunstancial, porque sempre que algo pode dar errado, pensando bem, dá, mas não porque Murphy assim a projetou e sim porque a observou repetidas vezes, antes de batizar a observação de "Lei".
É difícil encontrar uma saída, quando somos levados a pensar que há saída para o que não tem muita chance de dar certo. Se não, vejamos: numa corrida de Fórmula 1, por exemplo, a Lei de Murphy tem cerca de 20 chances de dar certo, contra apenas uma ou duas, de dar errado. O Massa vem liderando, pára para abastecer e é surpreendido com um tubo de combustível preso à boca do tanque, na hora de dar a partida. Isso acontece sempre, a toda hora, com um monte de outros pilotos, mas como não são todos o Massa, a gente soca o ar e diz: puxa, que azar!
Nem azar nem incopetência. Apenas o gerador de acasos entra em cena - sem trocadilho fonético com o finado Ayrton, por favor - e pronto: em cada uma vez, dentre tantas vezes, a mangueira não vai se soltar ou o mecânico vai cometer um erro. Não importa.
A graça da vida está aí, nos erros que a gente pode cometer a cada instante, independentemente da nossa melhor intensão. Não somos culpados pelo que nos acontece, mas somos responsáveis pelo que fazer depois que acontece.
Pessoas e coisas acontecem e desacontecem na vida gente. Nascimentos, aniversários, casamentos, separações, mortes, tudo é natural como petróleo: se você procura, esburaca, aprofunda... desde que ali exista petróleo, jorra.
Ninguém dá a sorte de achar petróleo, mas há sempre os que procuram e não acham. Não dá pra todo mundo achar, porque o valor do barril cairia a níveis ridículos, a poluição seria ainda maior e o Hugo Chavez não diria a milésima parte das besteiras que diz, impunemente.
Viver é rolar os dadinhos, mas é melhor saber tudo sobre arranjos e combinações.
Chuva forte! Tequila evaporada!
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