
Jango Goulart, Juscelino kubitschek, Carlos Lacerda, Leonel Brizola, Negrão de Lima, Saldanha Coelho, Artur da Távola (Paulo Alberto), Hércules Correia, Jamil Haddad e muitos outros frequentavam normalmente as nossas casas, claro, cada grupo e convicção política a seu tempo.
Meu avô era do PTB, partido do Getúlio e acho que só não tenho foto com ele, porque o cara se matou dois meses antes de eu nascer. Eu respiro política, desde que nasci.
Meus pais se conheceram na política. Eu, por um outro caminho que não passou por nenhum deles, acabei um dia ocupando o cargo de Chefe de Gabinete da Liderança do Governo do Rio de Janeiro, na Câmara Municipal, de onde saí para, junto com o Luis Antonio Mello e o Amaury Santos, montar a Rádio Fluminense FM - A Maldita.
Em outras palavras: eu odeio política.
O convívio estreito me mostrou muita coisa: que meu avô morreu pobre e nunca mais conseguiu se eleger, desde o dia em que recusou um apartamento de um andar inteiro, na Avenida Atlântica, com carro zero na porta, porque não topou vender seu voto em plenário à antiga CTB - Companhia Telefônica Brasileira - no projeto que liberava a cobrança de pulsos excedentes.
Por outro lado, fui obrigado a conviver com ladrões, bandidos, estelionatários e gigolôs, no dia-a-dia do meu trabalho na Câmara. E justiça seja feita à integridade absoluta e inquestionável de gente como o Professor Eurípides Cardoso de Menezes, o Jurista Celio Borja... e o jornalista Fernando Gabeira.
Quem me conhece de perto, me sabe apolítico, enojado, descrente, não de um futuro melhor para o meu filho, mas descrente de pessoas que militam na política.
O voto Gabeira não é, portanto, um voto maconheiro. Não é um voto terrorista nem um voto de protesto. É, acima de tudo, um voto HONESTO, consciente, respaldado na história de vida de um cara que foi o que foi, é o que é e não finge o que não é, só para conquistar os dos caretas. .
Voto Gabeira, porque penso, porque odeio políticos e não porque sou de esquerda. Até porque nunca fui e não sou. Sempre fui anarquista e detesto a idéia do Estado mandar em mim.
É por isso que o meu voto é Gabeira. O seu é problema seu.
Meu avô era do PTB, partido do Getúlio e acho que só não tenho foto com ele, porque o cara se matou dois meses antes de eu nascer. Eu respiro política, desde que nasci.
Meus pais se conheceram na política. Eu, por um outro caminho que não passou por nenhum deles, acabei um dia ocupando o cargo de Chefe de Gabinete da Liderança do Governo do Rio de Janeiro, na Câmara Municipal, de onde saí para, junto com o Luis Antonio Mello e o Amaury Santos, montar a Rádio Fluminense FM - A Maldita.
Em outras palavras: eu odeio política.
O convívio estreito me mostrou muita coisa: que meu avô morreu pobre e nunca mais conseguiu se eleger, desde o dia em que recusou um apartamento de um andar inteiro, na Avenida Atlântica, com carro zero na porta, porque não topou vender seu voto em plenário à antiga CTB - Companhia Telefônica Brasileira - no projeto que liberava a cobrança de pulsos excedentes.
Por outro lado, fui obrigado a conviver com ladrões, bandidos, estelionatários e gigolôs, no dia-a-dia do meu trabalho na Câmara. E justiça seja feita à integridade absoluta e inquestionável de gente como o Professor Eurípides Cardoso de Menezes, o Jurista Celio Borja... e o jornalista Fernando Gabeira.
Quem me conhece de perto, me sabe apolítico, enojado, descrente, não de um futuro melhor para o meu filho, mas descrente de pessoas que militam na política.
O voto Gabeira não é, portanto, um voto maconheiro. Não é um voto terrorista nem um voto de protesto. É, acima de tudo, um voto HONESTO, consciente, respaldado na história de vida de um cara que foi o que foi, é o que é e não finge o que não é, só para conquistar os dos caretas. .
Voto Gabeira, porque penso, porque odeio políticos e não porque sou de esquerda. Até porque nunca fui e não sou. Sempre fui anarquista e detesto a idéia do Estado mandar em mim.
É por isso que o meu voto é Gabeira. O seu é problema seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário