
O engraçado disso tudo ou nisso tudo é que eu mesmo, não me vejo. Seja lá, porque não presto atenção em mim, seja porque me acho parecido com todo mundo e, por isso, desnecessário me ver como exceção. Pode ser até que seja porque eu não me incluo ou me excluo. Isso. Acho que é isso: eu não me vejo inserido em contexto algum.
Não ouço o que a maioria ouve, não leio o que a maioria lê, não penso o que a maioria pensa e não falo o que a maioria quer ouvir.
Meu único compromisso, sempre que possível, é com a verdade.
Muita vez me sinto o mais doidão dos caretas e o mais careta dos doidões. Trafego, pela contra-mão, em todas as vias; freqüento todas as tribos; me dou com a direita, com o centro, com a esquerda, no fundo, no fundo, porque, como dizia o Pedro Luiz, muito antes da "Parede": "A fábrica de idiotas não pára de funcionar".
Eu sou meio piloto de burro sem rabo, meio burro sem rabo, sem piloto.
No momento, me atrevo a dizer que estou, de maneira consciente e premeditada, perdendo minha identidade, vivendo, literalmente, em trânsito. A julgar pelo carinho dos hospedeiros e pelos contratos assinados por mim, tenho, no mínimo, hoje, 4 residências. Uma na Barra, uma em Petrópolis, uma no Grajaú e uma em Gonçalo. Sim, claro, de vez em quando, tiro, literalmente, uma onda e me pego acordando na Delfim Moreira, de frente pra África do Sul, ao som do mar e à luz do céu profundo.
Estou tentando ler 6 livros ao mesmo tempo. O do André Midani é o mais recente - presente do Beni -, mas há clássicos, como a releitura de "O Retrato de Dorian Gray". Leio um pouco de cada um e, em seguida, vou escrevendo textos aleatórios, extirpados de cada um. Já consegui boas combinações, mas a grande maioria não presta pra nada, confesso.
Enfim, não sou bom autobiógrafo.
Ontem eu conversava sobre os diversos relacionamentos que tenho com minhas exs... namoradas, mulheres, amigas, enfim. Eu dizia que não faço distinção de raça, cor, tamanho, credo, filosofia, só em relação ao Flamengo; que espero um tempinho, logo quando acaba. Depois, se acontece de a gente se encontrar, ligar, sair, ver, rever, discutir, tudo bem. Viram todas - quando assim o desejam - ótimas e eternas amigas.
Aliás, aqui mesmo há exemplos que não me desmentem. Em compensação, claro, há os casos de força maior, que exigem a presença constante da Defesa Civil. Mas jamais chamada por mim.
Sou o que sou. Sou eu mesmo. Segundo a Virgínia, sou imponderável. Posso estar muito bem e de repente ligar o botão do chato. Aí me torno insuportável, implicante, briguento, sarcástico, irônico, mordaz e até uma pessoa ruim.
É verdade.
Eu, ela, você, qualquer um, somos todos assim. Sei lá se porque é ridículo ser a mesma coisa o tempo todo; sei lá se é porque é impossível. Só sei que me divirto muito. Mesmo, quando, como diz o Djavan: "Sabe lá... o que é não ter e ter que ter pra dar?"
Tequila evaporada! Chuva Forte!
Ou melhor: "Tudo babaquice! Tudo babaquice!
Sonic Youth were one of the most unlikely success stories of underground American rock in the '80s. Where contemporaries R.E.M.and Hüsker Dü were fairly conventional in terms of song structure and melody, Sonic Youth began their career by abandoning any pretense of traditional rock & roll conventions. Borrowing heavily from the free-form noise experimentalism of the Velvet Underground and the Stooges, and melding it with a performance art aesthetic borrowed from the New York post-punk avant-garde, Sonic Youth redefined what noise meant within rock & roll. Sonic Youth rarely rocked, though they were inspired directly by hardcore punk, post-punk, and no wave. Instead, their dissonance, feedback, and alternate tunings created a new sonic (All Music Guide)
Sonic Youth - Superstar
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