Eu queria ter uma força absurda, descomunal, para usar sem parcimônia, sem qualquer cerimônia.
Como um déspota, como um desses ditadores malucos, que dispensam julgamentos, não ouvem partes, advogados nem mesmo a promotoria.
Eu seria o juiz e a sentença.
Seria parcial e impiedoso.
Radical.
Ouço a CBN e por instantes me perco no tempo. Não sei exatamente se estou hoje ou há 20 anos. O âncora chama a repórter, na rede, e ela, coitada, novinha, novinha, sem experiência e quase sem quilometragem, diz que a discussão da hora gira em torno - gagueja - do Senador Fernando Collor, do Presidente Sarney e do Renan Calheiros. Em seguida, vem a notícia sobre a denúncia que fizeram em relação a forma que essa corja arranjou para burlar a lei que proibe o nepotismo - como se precisasse haver lei pra isso - no Congresso Nacional.
O esquema mantém a contratação de familiares através de empresas terceirizadas para prestar serviços diversos no circo dos horrores que é aquilo lá.
Aqui-lula.
Interessante o cacófano, por sinal.
O "auxílio paletó", cujo nome, ridicularizador de qualquer espécie de ética, é mantido sob blindagem e tudo segue como sempre foi: impunemente.
O Brasil segue assim, assim mesmo, impunemente, sem ordem, sem progresso, sem moral, sem ética e sem esperanças, o que é pior.
Não costumo escrever sobre política. Conheço-a tão de perto que dela me afasto até para que meu lado ruim não aflore e me transforme num vingador ingênuo e de vida curta. A merda muda, mas as moscas continuam sempre as mesmas. E ninguém tem nada com isso, porque aqui, no circo, todo mundo é palhaço.
Mas, ahhhhhhh, se eu tivesse a força. Eu daria jeito nesse país, começando por execuções sumárias e públicas. Minha única dúvida, certamente, seria: apedrejamento ou forca?
Mas acho que eu tirava fora a cedilha da força e usava a forca, pra dar o meu jeito.
E depois? Depois não sei. Não me interessa saber. Que puxem a descarga. É o mínimo a se esperar.
É isso aí. Tequila evaporada! Chuva Forte!
Long Life, Rock'n'Roll!
Mas, ahhhhhhh, se eu tivesse a força. Eu daria jeito nesse país, começando por execuções sumárias e públicas. Minha única dúvida, certamente, seria: apedrejamento ou forca?
Mas acho que eu tirava fora a cedilha da força e usava a forca, pra dar o meu jeito.
E depois? Depois não sei. Não me interessa saber. Que puxem a descarga. É o mínimo a se esperar.
É isso aí. Tequila evaporada! Chuva Forte!
Long Life, Rock'n'Roll!
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