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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

domingo, 15 de março de 2009

ENTRE O JEITO E A FORÇA


Se eu pudesse que escolher entre ter jeito e ter força, com certeza eu escolheria ter força, porque o jeito eu sei que tenho, mas a força é sempre relativa.
Eu queria ter uma força absurda, descomunal, para usar sem parcimônia, sem qualquer cerimônia.
Como um déspota, como um desses ditadores malucos, que dispensam julgamentos, não ouvem partes, advogados nem mesmo a promotoria.
Eu seria o juiz e a sentença.
Seria parcial e impiedoso.
Radical.

Ouço a CBN e por instantes me perco no tempo. Não sei exatamente se estou hoje ou há 20 anos. O âncora chama a repórter, na rede, e ela, coitada, novinha, novinha, sem experiência e quase sem quilometragem, diz que a discussão da hora gira em torno - gagueja - do Senador Fernando Collor, do Presidente Sarney e do Renan Calheiros. Em seguida, vem a notícia sobre a denúncia que fizeram em relação a forma que essa corja arranjou para burlar a lei que proibe o nepotismo - como se precisasse haver lei pra isso - no Congresso Nacional.

O esquema mantém a contratação de familiares através de empresas terceirizadas para prestar serviços diversos no circo dos horrores que é aquilo lá.

Aqui-lula.
Interessante o cacófano, por sinal.

O "auxílio paletó", cujo nome, ridicularizador de qualquer espécie de ética, é mantido sob blindagem e tudo segue como sempre foi: impunemente.

O Brasil segue assim, assim mesmo, impunemente, sem ordem, sem progresso, sem moral, sem ética e sem esperanças, o que é pior.

Não costumo escrever sobre política. Conheço-a tão de perto que dela me afasto até para que meu lado ruim não aflore e me transforme num vingador ingênuo e de vida curta. A merda muda, mas as moscas continuam sempre as mesmas. E ninguém tem nada com isso, porque aqui, no circo, todo mundo é palhaço.

Mas, ahhhhhhh, se eu tivesse a força. Eu daria jeito nesse país, começando por execuções sumárias e públicas. Minha única dúvida, certamente, seria: apedrejamento ou forca?
Mas acho que eu tirava fora a cedilha da força e usava a forca, pra dar o meu jeito.
E depois? Depois não sei. Não me interessa saber. Que puxem a descarga. É o mínimo a se esperar.

É isso aí. Tequila evaporada! Chuva Forte!
Long Life, Rock'n'Roll!

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