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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

EU TE AMO, MADAMA GONÇALVES

Eu te amo. Isso é tudo e é simples assim, como dizer "eu te amo" mesmo.

E eu não te amo, porque você é linda ou feiosa; porque é chique ou cafona; porque é rica ou pobre; Dilma ou Serra; Flamengo ou Vasco.

Eu te amo, porque você quis ser amada, se deixou ser amada, verdadeiramente amada. E porque - é óbvio -, o amor só acontece quando acontece e, assim mesmo, porque acontece.

Eu estava no cafofo, me aquecendo com a mais Absolute das vodkas, debaixo das cobertas, num frio de 4º, lá em cima, na serra, distante de tudo, de todos, do mundo, tentando encontrar a saída, e você aí, pronta, preparada, ávida para ser amada. Intensamente amada. E é por isso que eu te amo.

Você sabe o quanto eu tentei evitar, contei toda a verdade, não omiti uma vírgula, disse exatamente em que "fase do jogo" eu estava, mas você não deu a mínima. Com a suavidade das realmente poderosas, disse apenas que nada a faria mudar de idéia.

Quando me vi, de repente, em meio a tanta bagunça, fios espalhados, caixas de som por todo canto, um estúdio completamente em desalinho, olha só: eu já te amava.

Assim mesmo, de verdade, como quem tem toda certeza do mundo sobre o amor que sente pelo outro.

Mas, espera um pouquinho. Descrito assim nem parece que você teve um trabalhão, né?

A verdade é que a gente para pular do impossível ao possível, do improvável ao provável levou quase um mês. E foi você quem me provou que éramos possíveis ou viáveis ou tangíveis ou prováveis ou comíveis, sei lá.

Foi você quem cometeu a deliciosa imprudência de entrar na minha vida sem pedir licença e revirá-la pelo lado certo, quando tudo estava virado ao avesso.

Eu comecei dizendo a verdade e é tudo verdade mesmo, mas me ajuda, confessa, anda...você me seduziu e me cativou, subiu a serra e...

E... o mais bacana é que não houve jogo. Você até poderia usar, mas não usou o lendário poder de sedução das escorpianas. Muito menos lançou mão daquele jeito "mulherzinha" de ser, que as mulheres, quando querem, lançam. Ali você me ganhou. Ali eu vi que estava diante de uma mulher de verdade. Posso dizer que ali você me pegou à unha, na marra, com estilo, caráter, generosidade, dispensando os requisitos mais básicos que toda mulher comum exige.

Você me ganhou por ser incomum e por saber exatamente que o respeito é a essência da conquista.

É, Madama Gonçalves, a essa altura do campeonato, depois de tantos títulos perdidos e conquistados, tanto por um quanto pelo outro, só existiria mesmo um jeito de a gente chegar à final e dar a volta olímpica: com todo o respeito.

Hoje nos vemos como opostos suplementares. Desde os hábitos mais cotidianos ao jeito de viver a vida. Somos, reciprocamente, o alter ego, um do outro.E isso é uma delícia, porque eu queria ser eu..... do seu jeito. E você, você... do meu.

O amor é lindo, não é mesmo?

Acabamos de nos falar pelo MSN e senti que faltava dizer algo mais. Uma coisa que não coube e nem vai caber jamais naquela caixinha ridícula e que não se pode expressar através de emoticons imbecis.

Havia de ser uma coisa mais densa, mais forte, como um orgasmo, talvez.

Por isso, Madama, aqui estou, em pessoa, eu, a lhe dizer em repetidos control c + control v, que te amo.

Pode ser para sempre, se você quiser. Mas, se preferir, que seja só até nos virmos pela última vez.

Tudo bem. O importante é estar vivendo isso agora.

E sabe do que mais?

Eu te amo muito!

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