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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

BOM DIA

Dormia bem. Como um príncipe. Não fazia ideia de há quanto tempo. Reinstalara meu Laser-Disc velho de guerra, que, pasmem, ainda funciona lépido e fagueiro.

Desfaleci 'ouvendo' Songs For Drella, de John Cale e Lou Reed (segue link abaixo) e acordei tremendo de frio, batendo queixo e pino. Queria ser alcoólatra e encher a lata com vodka de quinta.

Rearrumei os 4 cobertores, virei pro lado e tentei redormir. Mas em vão. Peguei um par de luvas de lã, calcei-as. E nada. O sono do príncipe se foi. Fui ao Clima Tempo pra ver o que estava acontecendo com a meteorologia aqui na serra: mínima de 12º. Pensei. Não estou acordado. Estou sonhando. Não está tão frio. Têm feito 6, 7º e tenho dormido bem. Mas, nada. Estava - como estou - acordado mesmo. 

O sonho acabou. Pelo menos o meu.
Lembro, em fragmentos, que sonhara, em alguns momentos, com você. Quem é você? Sinceramente, não lembro. Me esforço, mas não consigo lembrar.

Tenho um cachecol herdado do meu velho e saudoso pai. Enrolei-o no pescoço, empilhei e espalhei um monte de travesseiros não, necessariamente meus, e tentei de novo. Nada. Nada, de novo. Nada. 


Despertei como um soldado ao toque de alvorada e aqui estou. Antes de desabafar meu frio e meu despertar, no entanto, já respondi a alguns comentários, já joguei "Perguntados", fiz um sanduíche de pão francês com queijo de minas, bebi múltiplos goles de Coca Zero pelo gargalo, liguei o rádio na CBN e retomei a leitura de "Davi e Golias", a mais recente manifestação de genialidade do meu autor contemporâneo preferido:Malcolm Gladwell. E o frio? Continua implacável.

Aliás, as manhãs têm, sobre mim, o poder do frio implacável. Aqui em Petrópolis, é claro. Aí, no Rio, seja verão (agora) ou inferno (a partir de dezembro), não.


Caramba! Será que morri como morreram o José Wilker e o Jair Rodrigues? Dormindo? Será que estou no meio do meu caminho, para o inferno e estou fazendo escala no purgatório? Será que o purgatório é frio dese jeito?


E me perguntarão os chatos e os patrulheiros de plantão: "Ué, você não vive dizendo que odeia o calor, que adora o frio? Tá reclamando de que?


Não estou reclamando não. Muitos pelos, ao contrário. Estou celebrando a minha romântica e hipotética morte, à moda do frio, desejando um bom dia a todos, com este textículo vagabundo, mas repleto de bom-humor.


Nota do redator: não esperem isso de mim, no verão...




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