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Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil
Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

EU DETESTO CLICHÊS

Dizer que não uso clichês, não posso. Mas dizer que procuro evitá-los ao máximo, isso posso. Não exatamente por serem clichês, - existem alguns até passáveis - mas pela mediocridade contida na maioria dessas expressões, pela falta de imaginação e de criatividade que ensejam.

Reconheço que há nada de errado com eles e sim comigo.

Afinal de contas (clichê), para que uma expressão se torne um "clichê de massa" é preciso que se a repita milhões de vezes. E é claro que o conteúdo raso é condição 'sine qua non' para o sucesso. O popular é meio isso, embora o Pop não seja, necessariamente isso.

O "ó do bobó", o "isso é tudo de bom", o "beijo no seu coração" são exemplos clássicos de clichês que me afrontam e me deixam apoplético. Nada me avilta mais do que receber um beijo no meu coração. Porra, dá na boca, na testa, na bochecha, na ponta do nariz, dentro do ouvido, no pescoço, mas no coração é muito feio.

Fico me imaginando em um lugar público, um bar, por exemplo, junto com amigos e amigas, me despedindo das pessoas e pedindo, carinhosa e respeitosamente a uma das mulheres que abra a blusa, esgarce o sutiã, para que eu beije seu coração.

Há os "enquanto ser humano", "a nível de amizade" e coisas até piores que não consigo entender a razão, ganham fama e popularidade inacreditáveis.

Ontem, durante uma conversa ao telefone, eu disse que faria algo de bom pela pessoa com quem falava. Ela não pediu nada, apenas comentou ou deixou escapar com certo sarcasmo o fato de ter pago do próprio bolso a homenagem que iria receber pelo dia das mães, no colégio dos filhos.

Nada demais, não era uma quantia significante, não havia rancor em seu desabafo, só mesmo, como eu disse, uma ironia cáustica, seguida de um sorriso.

Não fiz nada demais. Apenas um ato de reconhecimento pelo seu esforço e dedicação como mãe.

Conversamos, desligamos o telefone, eu fui, logo depois, convidado para ir a uma festa na Lapa (mais um clichê carioca) e declinei. Vou ficar por aqui, quietinho, observando, escolhendo, analisando o que mais me apetece.

Aí, hoje, pelo MSN, agora a noite, recebi um agradecimento super carinhoso e amigo. "Oi, estou super feliz, obrigado."... ou algo assim.

Estaria tudo certo, tudo muito bonitinho, não fosse o desfecho trágico com "beijinhossssssss....".

Junto com "Amadooooooooooo", "Migooooooooo", "Oieeeeeeeeeeeee" e "Xauuuuuuuuu", não rimam, mas bem que podiam rimar com "meu pau".


Tequila Evaporada e Chuva Forte, são clichês?


Tu És O MDC Da Minha Vida

(uma crítica aos clichês)

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