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Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

terça-feira, 9 de junho de 2009

BEIJOS E ABRAÇOS

Claro que depende. Mas eu não estou falando exclusivamente com você ou de você. Estou generalizando, o que aliás nem deveria fazer, posto que é um ato particularíssimo, talvez o único exclusivo quando se está em sociedade.

Não, claro que não me refiro à "Alta Sociedade" nem à ralé. Não cabem rótulos, isso tudo é bobagem. Em sociedade significa apenas diante de outras pessoas, com mais alguém, enfim, deixa isso pra lá e vamos em frente.

De fato, pensando bem - ou repensando melhor -, o abraço é um cumprimento muito mais erótico e sensual do que o beijo.

Um abraço, de verdade, daqueles que parecem de urso, mas são de tigreza - de unhas negras e íris cor de mel - viram amasso na boa, em um milésimo de segundo. Os corpos se batem, as partes sem roçam, os hormônios saltam e o encontro demora... demora... demora...

Sem contar que é exatamente nessa hora que a gente aproveita e diz o quer - para quem bem entende - bem lá dentro do ouvido da abraçada.

Com todo o respeito aos homossexuais, aos amigos fraternos, aos familiares mais idosos e aos que vão ao programa do José Soares, abraço apertado, com muitas saudades, entre homem que é macho e mulher que é fêmea, se não é, sempre, logo logo vai virar sacanagem.

É só pegar uma câmera de cinema com boa lente, colocá-la em um trilho, em froma de círculo, e começar um travelling de 360º em torno do casal. Você vai ver os detalhes que escapam aos demais.

As mãos massageiam as costas, passeiam pela base da nuca, descem quase ao ponto do cóccix, e os cabelos - quando é possível, claro - se entremeiam e, por um instante, ambos se arrependem e concluem que escolheram errado os seus super-heróis.

É canalha, sim. Mas é real.

Ambos são canalhas, ou melhor, todo abraço entre um homem macho e uma mulher fêmea, tende a ser canalha.

Já o beijo não. Quando não rola interesse algum, tesão nenhum, vocês, mulheres, principalmente, dão uma parte inexistente do rosto para o beijo, já repararam?

Pois é. Beijinhos no rosto são tão puros quanto os adolescentes selinhos.

No caso do beijo, o chupão é o mais honesto. Pelo menos ninguém dá uma de santinho pra cima de ninguém.

Chega a ser engraçado. Conheço mulheres, até bem próximas a mim, que quando querem codificar o seu interesse físico por outro homem, invariavalmente, seja lá por telefone, pela internet, por e-mail, por qualquer lugar, mandam um abraço, um abração, como se isso fosse coisa de macho, de homem ou, de mulher séria, que não quer muita intimidade.

Cascata. Tá carente. Tá querendo um jantarzinho na beira da praia, com direito a abraço apertado na despedida... rssssss.

Então, combinado?

No nosso próximo encontro, seja eu quem for e seja você quem for, se formos interessantes um para o outro, por gentileza e objetividade, sejamos simples, claros e objetivos.

E, se por (a)ventura rolar um abraço, por favor, cuidado com o batom no colarinho. Pode ser que eu, seja eu quem eu for, seja casado. Tsic Tsic.

Pano rápido. Blackout.

Fim.

(TECF)

Amigo Urso,
Saudações Polares

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