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Sou um homem comum, carioca, nascido em 12 de outubro de 1954, portanto, com 59 anos, 4 casamentos e até agora, nenhum funeral. Antes de tudo, sou Flamengo. Em seguida, radialista - Cidade, Fluminense, Panorama, Imprensa e (webradios) Radiovitrola e Radionavaranda. Criei, produzi e apresentei os programas Revolution, na Flu; Os Vizinhos Que Se Danem, na Panorama; Radionor Tum Tum, na Radiovitrola; e Pelo Telefone, com Carlos Savalla, na Radionavaranda. Publicitário: redator (criativo,como chamam por aí), consultor de marketing e de planejamento. Fiz parte da equipe de criação e produção do Rock in Rio I, na Artplan, Baterista, letrista, compositor, produtor, roteirista de espetáculos, diretor artístico e de shows, produtor musical e artístico. Finalmente, sou canhoto e, segundo o meu filho, um ótimo pai. Só isso me bastaria.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A ARROGÂNCIA DE CERTAS MULHERES E A DESARROGÂNCIA DE OUTRA

Estou absolutamente amaciado, embevecido, e por que não dizer, anestesiado por esta mulher. Quem é ela? Não importa. Ou, quem sabe, não me valha à pena dizer. É problema meu, aliás, solução minha. Não solução para os revezes mesquinhos e vagabundos do dia-do-dia. Não. Pra quem gosta de consumo, costumo dizer, "nada mais pop no relacionamento humano de hoje em dia, do que sexo, drogas & rock'n'roll. Principalmente, quando já, lá longe, se foram os cinqüenta anos de um e os quarenta da outra. Ou cinqüenta, sem preconceito ou objeção.


O campo tá minado. A gente tropeça a todo instante em mulheres enxutas, inteiras, aparafusadas, ricas, motorizadas, frenéticas, liberadas, ativas e pró-ativas, pra resumir a ópera em um único ato.


São as "preparadas" das academias, as que correm, caminham, malham, se decotam, trepam em saltos altíssimos, sentam-se nos bares, enchem a cara, dirigem bêbadas, mas não perdem a pose. Ou perdem. Dependendo do momento, da oportunidade e da circunstância. Eu só não me aposento sexualmente porque bypasso essas malucas e sigo o meu caminho em paz, certo de que não sou caçador nem caça. Sou um homem. Comum, como todo homem deveria ser depois que vive de tudo e que não tem mais nada a provar pra ninguém.


O problema é exatamente o inverso. Não estou generalizando nada, até porque minha primeira frase atesta que estou absolutamente amaciado, embevecido e anestesiado por esta mulher. Portanto, não precisam me enxergar como despeitado, como arrogante ou coisa que o valha. O problema é que a maior parte das mulheres, hoje, com mais de quarenta anos, escolheu errado o seu super-herói, quando tinha vinte. Casou cedo demais, teve filhos cedo demais, ficou casada tempo demais e no final das contas deu ou levou um pé na bunda. Bem-feito.


O mundo de hoje é totalmente descartável. E isso vale para casamentos, sociedades, vale pra tudo. Menos para as amizades fortes, verdadeiras, inegociáveis. É bem mais inteligente ter-se um punhado de amigos e amigas do que um marido ou uma mulher por 20 ou 30 anos. Exceções há. Naturalmente. Mas não passam de traço numa pesquisa do IBOP.


Enquanto a fila anda, os bafômetros explodem, as camas dos motéis ficam menos confortáveis, os corações solitários batem vigorosamente em busca de um caso ou de um casamento. É complicado olhar na periferia de um bar e dizer para si mesmo baixinho: "eu casaria com aquela mulher, hoje". Complicado, porque quase todas têm a mesma cara, o mesmo cabelo, a mesma pele, usam as mesmas roupas, falam de homens e TPM o tempo todo, e isso, cá pra nós, enche o saco.


Definitivamente, não dá mais pra sair de casa em busca de uma namorada ou de um namorado, no caso delas, porque o estereótipo é inqualificável. A impressão que eu tenho é a de que o Serra, quando ministro, quebrou a patente da raça humana e transformou todo mundo em genérico, com preços bem mais em conta e disponíveis nas melhores casas do ramo.


Homens e mulheres se tornaram commodities na noite de qualquer lugar.


E, ainda assim, eu estou absolutamente amaciado, embevecido, e por que não dizer, anestesiado por esta mulher que lhes falei, mas que não disse quem é. Quem é ela? Ok.


Esta mulher é mais, muito mais que uma grande amiga. Uma pessoa incrível, prática, objetiva, um monte de coisas boas e raras reunidas numa pessoa só. Mas nem precisava ser ou ter tudo isso. Porque tem uma coisa que parece em falta no mercado: não se encaixa no perfil "as a single". E isso faz uma diferença enorme.


A impressão que eu tenho é a de que hoje em dia, acima dos 40, as mulheres estão deliberadamente dividias em dois grupos: o das que viveram e experimentaram de tudo, fumaram maconha, acamparam com namorados, foram hippies, treparam muito, casaram-se ou juntaram-se, tiveram filhos maravilhosos, criaram os filhos maravilhosos e hoje estão muitíssimo bem resolvidas; e, o das que não viveram nada, namoraram o mesmo cara 6, 7 anos, casaram-se virgens, anularam-se profissionalmente, foram donas de casas, esposas e o pior, não ganharam nada com isso.


Eu encontrei - e se eu disser em que rua, em que bairro, em que cidade e em que estado, vão dizer que eu estou de sacanagem, mas não estou, embora seria o mesmo que tentar provar que aquele casalzinho da novela não teve nada, no meio do deserto - uma mulher que é as duas numa só.


E mais um pouco: é mulher, mas é brother. E que mulher! E que brother!


Tequila evaporada! Chuva forte!

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